O que faz um escrevente técnico judiciário e como se tornar um

O que faz um escrevente técnico judiciário e como se tornar um?

Descubra como é a rotina de trabalho de um escrevente técnico judiciário e conheça o percurso para se tornar um.

Todo ano, milhares de brasileiros participam de certames públicos com o objetivo de começar uma carreira em órgãos públicos. O concurso TJ SP é uma oportunidade para quem pretende ingressar no ramo jurídico, atuando em funções como a de escrevente técnico judiciário.

Antes de escolher um concurso público, é essencial conhecer as atribuições do cargo, a área de atuação, as atividades, remuneração, requisitos para ingresso, órgão de atuação e estrutura oferecida aos servidores. Isso ajuda a garantir mais precisão na escolha.

A rotina de um escrevente técnico judiciário

Ao prestar concurso público para a vaga de escrevente técnico judiciário, o concursado está se candidatando a uma vaga para trabalhar em fóruns. Assim, para o concurso do TJ SP, as vagas são para fóruns localizados em cidades do estado de São Paulo.

De forma geral, a rotina de trabalho contempla a atuação no suporte administrativo ao fórum, o que pode incluir: participação em audiências; juntada de petições; atendimento ao público e aos advogados; realização de etapas de cumprimento dos processos; execução de determinações do juiz; expedição de mandados, ofícios, alvarás e diversos outros documentos comuns à rotina dos processos judiciais.

Os escreventes que trabalham diretamente com o magistrado são responsáveis por transcrever audiências, digitar dados e confeccionar documentos, seguindo orientações do juiz. De forma geral, é possível dizer que o escrevente técnico judiciário dá encaminhamento aos processos judiciais — cíveis e criminais — de acordo com os despachos e decisões dos juízes de direito.

Nas comarcas menores, os processos são concentrados em uma única vara. Já nas comarcas maiores, já há divisão de varas com o objetivo de distribuir o trabalho. Em um fórum, podem haver diversas varas cíveis e criminais, e o escrevente será lotado em uma delas.

Atendimento aos advogados e ao público em geral

Como mencionamos, outra função dos escreventes técnicos judiciários é o atendimento aos advogados e ao público sobre os processos em trâmite no fórum. Esse processo envolve orientar e permitir o acesso a informações de processos públicos. No caso de processos que envolvem segredo de justiça, o escrevente só pode dar informações aos advogados e partes que fazem parte da demanda. Processos que não envolvem segredo de justiça são considerados públicos, o que quer dizer que qualquer pessoa pode acessar suas informações.

Juizado Especial de Pequenas Causas

No caso do escrivão ser lotado em uma vaga no Juizado de Pequenas Causas, além de todas as funções já mencionadas, ele também poderá ser responsável por reduzir a termo o pedido das partes. Como na maioria dos casos não há advogados nos processos de “pequenas causas”, o próprio escrevente atende a parte, redige o requerimento e dá andamento aos processos.

Como ingressar na carreira de escrevente técnico judiciário

A carreira de técnico judiciário, de uma forma geral, não obriga formação de nível superior, sendo exigido apenas o ensino médio. As vagas de analista, por sua vez, demandam formação em nível superior.

Para os interessados em ingressar na carreira jurídica por meio de concursos públicos, a recomendação é que se avalie as informações do edital, pois no documento constam todos os requisitos da vaga pretendida, remuneração e demais informações relevantes.

O escrevente técnico judiciário é uma vaga ambicionada por muitos profissionais, e que pode ser descrita como uma rotina que inclui especialmente a execução de atividades de suporte administrativo e técnico. Os afazeres podem variar de acordo com o número de servidores atuantes na comarca e as necessidades do magistrado.

Nas vagas destinadas a pessoas com formação em nível médio, o interessado pode ter ensino médio regular ou curso técnico, desde que o curso seja reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). Para se tornar um escrevente técnico judiciário é preciso participar do concurso público, atender aos requisitos do edital e ser aprovado.

Em alguns concursos, as vagas são para cadastro reserva, o que significa que a vaga não é disponibilizada imediatamente após aprovação no certame, e os candidatos aprovados aguardam a abertura de oportunidades para serem lotados nas vagas.