Qual a diferença entre target e persona

Qual a diferença entre target e persona?

 Hoje em dia quem quer crescer no mercado já não pode ignorar o papel do marketing, o que acaba remetendo ao target e persona, conceitos fundamentais para isso.

De fato, a internet tem ajudado na disseminação de estratégias de marketing, publicidade e divulgação de marcas como um todo. 

Porém, é preciso tomar cuidado para ter certeza de que as informações lidas procedem e estão realmente alinhadas com as boas práticas.

Afinal, quando uma empresa da área de conserto de máquina de lavar Brastemp começa a investir tempo e até dinheiro para fazer suas movimentações digitais na internet, obviamente é porque ela espera um retorno bom e rápido, que compense o esforço.

Para que isso aconteça é preciso que as estratégias e recursos realmente tenham um fundamento, e que sejam assimiláveis por quem lê. 

No caso de conceitos básicos como persona e público-alvo (também chamado target), isso é ainda mais verdadeiro.

Afinal, quanto mais importantes forem o conceito e suas respectivas estratégias, tanto mais importante ele se torna no quadro estratégico da empresa. 

Até porque, o nível de concorrência e de competitividade que o mercado verifica hoje é enorme.

Portanto, se uma empresa quiser abraçar uma cota de mercado (market share) realmente maior e segura, ela vai precisar de diversas estratégias bem consolidadas, tanto no sentido de esforços pontuais e mais práticos quanto no sentido de campanhas mais abrangentes.

Basta imaginar o caso de uma transportadora de pequenas cargas, que com certeza vai precisar dominar de cima a baixo a relação com sua clientela, o que vai muito além de dar um atendimento educado e um suporte eficiente.

Hoje em dia ser gentil ao telefone ou por e-mail é só o começo do problema, o que uma marca madura precisa fazer é dominar os traços definidores do comportamento e das expectativas mais profundas dos seus clientes em potencial.

No fundo, essa tem sido a grande diferença entre uma marca que entende as regras do jogo e se torna referência absoluta em seu mercado, e uma marca amadora que pode até ser que faça propaganda, mas de modo pouco articulado.

Agora imagine a seguinte situação: você pesquisa por aluguel de consultório nutricionista e encontra dois ou mesmo diversos resultados. 

Qual você acha que vai chamar mais a sua atenção e fazer com que você queira cotar e contratar?

Certamente, será a marca que se comunica melhor com seu perfil, seus hábitos e suas expectativas. 

Por isso, decidimos elaborar todo esse material, explicando como é possível e quais os conceitos principais, que são os três citados acima.

Sendo assim, persona e target (público-alvo), dos quais muito se houve falar, mas que no fundo são poucos que dominam realmente. 

Inclusive, um aspecto bacana disso tudo é que hoje esses recursos estão tão evoluídos, que podem ajudar qualquer empresa.

Isto é, já não faz diferença se aquela marca ou negócio lida com soluções industriais consideravelmente nichadas ou com a venda de produtos populares no varejo. Nos dois casos é fundamental e bastante benéfico elaborar essa estratégia.

Diante disto, se o seu interesse é compreender de uma vez por todas esses dois conceitos que podem fazer toda diferença na sua empresa, fortalecendo sua marca e atraindo o desejo de compra do seu público, então basta seguir até o fim da leitura.

O que é o target, afinal?

Esse termo vem do inglês e quer dizer “alvo”, ou seja, o target de uma empresa é obviamente o seu alvo, mas sempre em termos comerciais e de clientela.

É importante dizer isso, pois uma empresa tem outros alvos também, como aumentar suas vendas em 15% até o próximo período ou fazer com que os funcionários se engajem nos pilares de missão, visão e valores.

Portanto, o target remete a uma outra realidade ou dimensão, que uma empresa de lavagem de tapetes residenciais pode definir antes mesmo de começar suas atividades. 

Os impactos buscando vão agir sobre os seguintes pilares:

  • Comercial;
  • Branding;
  • Marketing;
  • Publicidade.

Lembrando que o branding nada mais é do que a fundação da marca, quando os donos e sócios sentam para definir a missão, a cultura corporativa e a filosofia de trabalho.

A essa altura já seria possível definir o target, uma vez que a relação da marca com seu público-alvo é algo tão básico e importante que pode fazer parte desses esforços iniciais.

Só o que precisa ficar claro é que hoje o público-alvo não passa do primeiro esforço que uma marca de fabrica de asfalto precisa fazer, como sendo o mais básico deles, ao passo que a persona vai muito além.

Inclusive, antes as firmas que tinham interesse em compreender os traços do seu público precisavam pagar por isso, contratando censos e instituições como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Hoje é possível fazer tudo pela internet, com estudos de mercado, pesquisas, enquetes, quizzes e muito mais, usando o próprio desejo de participação das pessoas como base para chegar às informações necessárias sobre elas próprias.

O papel do benchmarking

Até aqui já ficou claro que o target ou público-alvo é algo mais genérico que a persona. O que não coloca nenhum em detrimento do outro, mas apenas equilibra as funções.

De fato, o público-alvo vai focar em dados que são tipicamente generalistas, como o poder aquisitivo dos seus clientes ideais, além de profissão, região onde mora, classe social, gênero e tantas outras informações introdutórias.

Para isso é que existe o benchmarking, que vai na linha do que dissemos acima, permitindo que marcas menores façam todo o esforço por meio da internet, e sobretudo das redes sociais, atingindo seus objetivos.

Deste modo, se a marca é uma empresa de portaria, ela vai acabar montando um target que já vai ajudar e muito na hora de definir campanhas e ações de marketing.

Afinal, não faz sentido gastar dinheiro para impactar jovens em idade de vestibular, caso você venda uma solução industrial voltada para usinagem e caldeiraria.

Ao mesmo tempo, falar isso já deve fazer o leitor ficar curioso sobre o papel da persona, uma vez que ela realmente promete ir muito além.

A importância da persona

Podemos dizer que uma das grandes diferenças existentes hoje entre as maiores marcas do mundo e as empresas amadoras é a da relação com o público.

Ou melhor, justamente a de quando a empresa salta da visão esquemática e generalista de público-alvo (a qual é necessária, porém apenas como primeiro passo) para a dos perfis de sua persona, que vão muito além em termos de comportamento.

A chave é justamente perceber que além da profissão ou do poder aquisitivo de um cliente seu, ele também tem traços que podem ajudar a criar uma ponte com ele.

Seguir nessa linha pode parecer algo impossível ou desafiador demais, porém tem se tornado cada vez mais simples. 

Como uma empresa da área de chave canivete codificada, que pode questionar-se os seguintes aspectos:

  • Onde meu cliente ideal está?
  • Quais sites e portais ele mais acessa?
  • Como ele consome suas notícias de qualidade?
  • De que tipo de novidade ele gosta?
  • O que ele ama que uma marca faça?
  • O que odeia em uma negociação?

Enfim, é importante perceber que com esse tipo de levantamento você compreender melhor um perfil profundo, que lida com crenças, convicções, expectativas e sonhos.

No fundo, hoje em dia todo cliente está atrás de uma marca com a qual se relacionar pessoalmente, buscando uma solução completa que vá muito além da simples compra e venda, mas sim como algo que gere valor e seja uma experiência memorável.

Como aplicar a persona

Não é possível falar sobre a persona de uma marca sem compreender melhor a questão das gerações Y e Z.

Sendo essas as pessoas nascidas por volta de 1980 e 2000 para cá, respectivamente.

No fundo, são esses consumidores que estão revolucionando o mercado, fazendo com que as marcas precisem promover não apenas um produto ou serviço, mas toda uma solução que agregue muito mais valor.

Para isso funcionar bem, um mecânico 24 horas pode pegar a formação da sua persona e, com base nisso, criar dois ou três perfis, com nomes fictícios e até fotos de alguém.

Assim, ao atribuir esses perfis ou avatares, cada campanha e cada ação de marketing deverá ser voltada para essas referências, tornando o esforço bem mais assertivo.

Afinal, em vez de escrever ou gravar anúncios de modo genérico, você passa a ter uma imagem muito bem formada sobre quem exatamente você quer impactar.

Considerações finais

Sendo assim, nenhuma marca que queira ir além do óbvio e da superficialidade pode conseguir isso sem definir os perfis de sua persona, indo muito além do target (público-alvo).

Com os conceitos e conselhos trazidos acima, fica fácil entender qual é a diferença entre os dois conceitos e como aplicá-los de modo crescente e realmente estratégico.