Inbound e Outbound Marketing

Inbound e Outbound Marketing: conheça a diferença entre as duas estratégias

Talvez você nunca tenha ouvido falar nos termos Inbound e Outbound marketing, mas saiba que todas as empresas vivem de uma dessas modalidades de divulgação, ou mesmo de ambas ao mesmo tempo.

Além disso, todo mundo cruza com propagandas o dia todo, e acaba sendo impactado por essas estratégias, mesmo que não saiba de onde elas vêm, qual o fundamento delas e por que determinada marca decide usar uma ou a outra.

De fato, com o surgimento da internet e o avanço da tecnologia, as últimas gerações, também conhecidas como Gerações X, Y e Z, passaram a pautar cada vez mais os hábitos de consumo do mercado e, portanto, a comunicação das grandes marcas.

Com isso, todo o mercado passou a funcionar segundo novas regras. O motivo é que essas gerações são um recorte histórico que remete às pessoas nascidas em meados dos anos 1980, 2000 e 2010, respectivamente.

O ponto central é como cada vez mais as pessoas passaram a ter acesso ao computador, ao smartphone e, mais recentemente, até ao tablet. Hoje em dia, até as crianças já crescem fazendo uso das tecnologias mais avançadas.

Segundo uma pesquisa recente da Agência Brasil, atualmente três em cada quatro brasileiros acessam a internet. Ou seja, 75% da população, o que equivale a cerca de 130 milhões de pessoas; sem falar nas transações de compradores internacionais.

O impacto disso no mundo corporativo e no universo do marketing é óbvio: os compradores podem pesquisar muito bem, são muito mais informados, muito mais críticos e exigentes. Além disso, hoje eles buscam por marcas originais e experiências marcantes.

Aí é que entra a diferença essencial entre o Inbound e o Outbound marketing. O grande desafio, porém, é compreender que as duas modalidades não precisam entrar em conflito, pois não se trata de colocar uma em detrimento da outra.

Por isso, decidimos escrever este artigo, demonstrando não apenas a diferença essencial e prática entre os dois estilos, mas também como uma empresa pode fazer para aplicá-los conjuntamente.

Deste modo, com certeza você chegará muito mais longe e de maneira mais sustentável.

Então, se você quer entender melhor quais são as vantagens e benefícios de ter essa visão mais abrangente, é só seguir com a gente na leitura.

Qual a diferença entre as duas estratégias?

O mais bacana de fazer essa abordagem sobre o marketing é que realmente todo tipo de divulgação, em qualquer lugar ou época, sempre vai se limitar a esses dois modos. Portanto, o conceito deles é indispensável para a prática.

Quando uma escola particular período integral anuncia suas vantagens e promoções no rádio local da cidade onde atua, por exemplo, o que ela está fazendo é o Outbound Marketing, também chamado de prospecção ativa.

O termo “ativo” é bastante preciso, pois trata-se justamente de um esforço ativo que a empresa faz no sentido de captar clientes. Tanto que a tradução literal do termo é “marketing de saída” (enquanto o outro é, como veremos, “de entrada”).

É essa dinâmica ativa que faz a marca explorar estratégias voltadas para consumo de massa, tais como:

  • Televisão;
  • Rádio;
  • Panfletos;
  • Outdoors;
  • Entre outros.

Aqui o esforço precisa ser grande, pois muitas vezes se trata de “atirar para todos os lados”. Porém, o que muita gente ignora é que hoje já existe até Outbound digital, que ocorre na internet, como o link patrocinado (vamos aprofundar este ponto abaixo).

Seja como for, quando se fala em Inbound, o que temos é a prospecção passiva, ou marketing de entrada, que se encontra no esforço contrário. Aí sim, verdade seja dita, é onde se encontra a grande maioria dos esforços de marketing digital.

Sua modalidade atualmente mais conhecida é a do marketing de conteúdo. Ela consiste em criar materiais que agreguem algum valor para o público, gerando uma conexão maior com ele antes de fazer a abordagem mais comercial.

Deste modo, quando uma gráfica ou um escritório de marketing que lida com folder turístico começa a divulgar seu trabalho por meio de um blog, um vlog, ou mesmo e-books e podcasts, o que a empresa está fazendo é inbound marketing.

Com isso, fica claro que, apesar das diferenças (que não são poucas), nos dois casos a marca precisa dominar muito bem o seu segmento e conhecer as necessidades do público. Mais uma razão para, se for o caso, ela utilizar as duas modalidades.

Sobre as vantagens do Inbound Marketing

Se for possível falar em termos de benefícios, o Inbound tem a vantagem de estar alinhado com as novas tendências do momento, tal como dito acima sobre as Gerações X, Y e Z.

Um ponto muito interessante é que se uma empresa de impressão de cartazes grandes inicia as atividades sem muito capital de giro, nem por isso ela precisa deixar de fazer algum tipo de divulgação.

A quantidade de soluções digitais que podem ser iniciadas sem custo é significativa. A principal forma de marketing  de conteúdo é o blog, que pode ser anexado não apenas a um site institucional, mas também a marketplaces e afins.

Depois, os artigos podem servir de base para vídeos e podcasts, que também são gratuitos e atraem muita atenção do público.

Além disso, vale a pena investir em SEO, para otimizar o site e ganhar bom ranqueamento nos motores de busca.

Isso unido às redes sociais, que ajudam a disseminar todo material gerado, e qualquer marca pode alcançar resultados incríveis, tudo com custo zero. O que a empresa não pode perder é o foco de gerar conteúdos realmente relevantes e originais.

Daí a importância de não perder de vista os e-books, que podem aprofundar assuntos mais exigentes, como o trabalho que envolve a produção de um grande painel de publicidade.

No fundo, tudo pode virar conteúdo, até a rotina da empresa pode ir parar na internet e gerar uma aproximação maior por parte do público.

Você já ouviu falar em Outbound 2.0?

Vale lembrar, novamente, que ao falar em vantagens do Inbound, como fizemos acima, isso não apenas não depõe contra o Outbound, como não impede que as duas estratégias sejam praticadas conjuntamente.

Contudo, caso a empresa queira ou precise priorizar uma delas, é bom saber quais são as vantagens de cada uma. No caso do Outbound, imagine um negócio que trabalha com demolição de galpões.

Como é bem provável que, ao menos no começo, a equipe que opera o trabalho não pode se deslocar demais, viajando o país todo, não seria ruim iniciar um trabalho de prospecção ativa focado na região, concorda?

Aí é que entra o anúncio em rádios, revistas e jornais locais; bem como os outdoors ou mesmo a simples panfletagem. Além disso, muita gente ignora, mas existe algo chamado Outbound 2.0, que simplesmente revolucionou as últimas décadas.

A vantagem dele é que não se trata de suprimir isso ou aquilo, mas apenas de sistematizar o processo: em vez de seus vendedores prospectarem, fazerem reuniões e às vezes até pós-venda, os setores são mais bem divididos.

Assim, um estúdio de aula de fitdance para iniciantes pode criar uma equipe de telemarketing para agendar reuniões, colocar vendedores na rua para realizar a venda e, enfim, trazer o aluno para receber todo o suporte que só o professor pode dar.

Basta isso para mostrar que o Outbound não está ultrapassado de modo algum.

Bônus: como colocar a mão na massa

Agora vamos deixar ainda mais claro como as duas estratégias podem andar conjuntamente, sem que uma atrapalhe a outra em nada.

Uma demonstração clássica é o dos buscadores, como Google, Bing e Yahoo, os mais utilizados no Brasil. Há dois modos de você posicionar ali uma palavra-chave como “aula de jazz dance iniciante”.

Os links patrocinados permitem que você pague para aparecer, escolhendo para quais regiões e em quais horários ficará em evidência. Já a otimização posiciona de modo orgânico, 24h por dia e sete dias por semana.

Portanto, não é difícil perceber como uma empresa que apareça tanto no campo de anúncio quanto na região orgânica, poderá ter um resultado ainda melhor. Lembrando que o anúncio é uma prospecção ativa, e a otimização é típica da prospecção passiva.

Também há exemplos fora da internet, que poucas pessoas levam em conta. O maior deles é o das newsletters, que hoje são associadas ao e-mail marketing, mas antigamente eram impressas e despachadas pelos Correios.

Agora, imagine uma empresa que queira divulgar um novo plano alimentar individualizado. Se ela disparar e-mail para leads do país todo, e para os clientes da loja imprimir um flyer com as novidades, certamente terá um resultado melhor.

Com isso, vemos como o Inbound e o Outbound Marketing são mais complexos do que parecem num primeiro momento, e como as duas estratégias não apenas podem, como muitas vezes devem ser aplicadas em conjunto.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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